Quantos traumas não sofremos no percurso da vida? Quantas dores suprimimos? E quantos desafetos recebemos? Todos os encontros e desencontros ruins, os infortúnios e os desapontamentos formam juntos, uma grande massa de concreto que nos paralizam, nos amedrontam e nos moldam dentro de uma realidade “possível”. Criamos uma “máscara” para continuar a viver sem impedimentos e, se não for muita ousadia, sempre deixamos um ponto de inflexão exposto, para o caso de precisarmos quebrar esse bloco de cimento, que nos impede de respirar plenamente.
Quem sabe onde está o fim de uma estrada? E quem sabe se vamos conseguir chegar no fim dela? Por mais irônico que possa parecer, “viver” é uma arte. A “arte de viver”. Pode ser difícil ou fácil, depende do cenário, do horário, dos patrocinadores. Mas na maior parte das vezes, depende mesmo é dos “artistas”. E não é demérito errar a fala, esquecer as marcações, fechar para balanço. Errado é não se expor com medo de pisar no palco…
Existem várias formas de pedir ajuda. Existem remédios, médicos, terapias. Existem várias possibilidades para nos desconstruirmos e nos reiventarmos melhores artistas para a vida.
E, se o carro enguiçar antes de chegar no final da estrada, sempre podemos nos desfazer dele e comprar outro, com mais acessórios de segurança, mas também com teto solar…
Fui! (quebrar um pouco do meu cimento…)
Obrigada Grazy!!! Bj grande, Cris
Cris, parabéns pelo texto, adorei!
Me fez refletir muito sobre nosso malabarismo diário para seguir com a mente quieta, a espinha ereta e o coracao tranquilo.
Abraco!